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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FRASE D EFEITO: by Ansel Adams



"Não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos". 

Ansel Adams


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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

OTTO STUPAKOFF em Exposição



Fotógrafo brasileiro, foi pioneiro da imagem de moda no Brasil, está com exposição em São Paulo.
No auge da carreira, aos 30 anos, o fotógrafo teve um momento difícil para a maioria de nós, selecionou 30 fotogramas para montar seu portfólio, queimou o restante do seu acervo de fotografia e embarcou para Nova York em 1965. Depois de ensaios de moda no Brasil, Otto se tornou um dos principais fotógrafos de moda do mundo. Segredo das sua fotos: "Sempre tratei o retrato de moda como uma foto familiar. Sou fotógrafo de moda que tem ojeriza a fotos posadas. Sempre tentei que as modelos fossem o mais descontraídas possível, que fossem atrizes, que pudessem viver a situação com a qual elas deparariam na locação".

Com Duda Cavalcanti - 1960

Após algum tempo naquela cidade se estabeleceu no andar acima do elegante teatro Carnegie Hall, e acabou fotografando astros como Grace Kelly, Sophia Loren,  Paul Newman, Sharon Tate, Richard Nixon, Truman Capote e  Jack Nicholson. Otto também se destacou por seus portraits. Richard Avedon, um mestre da fotografia de moda, foi uma das suas principais influências. 



Jack Nicholson - New York - 1973

Stupakoff é considerado o primeiro fotógrafo de moda do Brasil. Em 1958 fez o que foi considerada a primeira foto de moda do Brasil, uma imagemda sua namorada na época, a modelo Duda Cavalcanti, com um vestido emprestado  do estilista Dener Pamplona, no Rio de Janeiro. Ousou em algumas produções, colaborou para revistas como Vogue, Elle e Marie Claire ao longo da carreira, mas não gostava de ser conhecido como fotógrafo de moda. Entre outros temas, registrou o Ártico em quatro viagens, morou em Bangcoc, fotografou seringueiros no Acre e teve a vida nas mãos de soldados do Khmer Vermelho, no Camboja que também o torturaram por ter fotografado as ruínas de Angkor Wat e os campos de extermínio nas selvas de Battambang. Disse ter visto "valas com 2mil corpos, onde a terra cobria mães ainda abraçadas aos filhos".

 




Entre 1973 e 1977, viveu em Paris, França. Voltou a viver no Rio de Janeiro em 1977, lá ficando até 1981 quando retornou para Nova York.

Otto Stupakoff morreu em 29 de abril de 2009, aos 73 anos, além das suas belíssimas imagens deixa uma lição para os iniciantes da fotografia, porque acreditava que o maior desafio do artista é encontrar sua própria voz:

"Comparo aquele momento do início da carreira ao de alguém que depara com uma floresta densa, escura, amedrontadora. Você encontra uma abertura que tem uma trilha já pisada. Você pode pegar essa trilha, se quiser. Mas sugiro que procurre a brecha mais escura, onde não tem trilha nenhuma, para achar seu próprio caminho. Senão, como fotógrafo, não vai conseguir realizar seu próprio ideal".

A exposição ficará somente até 19 de fevereiro na 3a. Jamerson Mostra SP de Fotografia, espalhadas por diversos pontos do bairro da Vila Madalena, na capital paulista.